Diretoria do Sinpro-MG define planejamento para a gestão 2006/2009

A diretoria do Sinpro Minas definiu o planejamento das ações para a gestão 2006/2009, durante seminário, realizado de 26 a 28 de janeiro/07, no Sesc Venda Nova, em Belo Horizonte.

 Grupos de trabalho elaboraram propostas nas áreas de educação, comunicação, jurídico, interior, juventude, cultura, saúde, aposentados, institucional, formação e movimento sindical.
A realização do 4º Encontro Estadual de Professores do Ensino Superior foi uma das propostas aprovadas. O sindicato também investirá em comunicação, na melhoria do atendimento jurídico e das regionais, e em atividades culturais e de formação da categoria.
Com o objetivo de debater os desafios para o movimento sindical nacional e internacional, foi convidado o professor Augusto César Petta, coordenador de formação do Centro de Estudos Sindicais. Segundo ele, o capitalismo e o neoliberalismo continuam muito fortes, mas há avanços na construção de alternativas. Ao falar sobre a conjuntura nacional, avaliou o caráter estratégico da reeleição do presidente Lula. “Falta agora colocar o país num patamar mais alto de desenvolvimento, num projeto que valorize o trabalho e melhore a distribuição de renda”, comentou.
Para ele, é preciso aprofundar a democracia com as reformas política e tributária, ampliar a defesa da soberania nacional,  democratizar os meios de comunicação e voltar-se para a integração solidária da América Latina. Petta também abordou a crise do movimento sindical, no qual pesam fatores objetivos e subjetivos e que tem o desemprego como um dos principais fatores de desmobilização.
Também participou do seminário o presidente da Federação Nacional dos Metroviários, Wagner Fajardo, que falou sobre a história do movimento sindical no Brasil.  Segundo ele, o atual desafio do sindicalismo brasileiro é contribuir para o processo de mudanças que o país vive, mas com independência. “Temos que pressionar o governo para que as transformações sejam feitas, mas sem cair no falso oposicionismo, que ajude as forças que, de fato, não querem as mudanças. Acho que o sindicalismo patinou um pouco nesse caminho, mas tem avançado. Porém, ainda é insuficiente”, disse Fajardo.

Fonte: Portal Sinpro-MG