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Relator da CPI do MST quer encerrar trabalhos até junho

O relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), deputado Jilmar Tatto (PT-SP), quer encerrar a CPI em junho, antes da Copa do Mundo e das eleições presidenciais. A preocupação é terminar os trabalhos antes do recesso de julho, porque no segundo semestre, em função da campanha eleitoral, pouca coisa acontece.

“Por isso, tive a preocupação de colocar leitura e aprovação do relatório para o final de junho”, afirmou o deputado.

Os trabalhos da CPI devem ser iniciados em fevereiro, quando serão reabertos os trabalhos legislativos. No plano de trabalho aprovado no final do ano, os integrantes da CPI vão dedicar as primeiras semanas de reuniões a apreciação de 65 requerimentos de parlamentares com pedido de informação, quebra de sigilo e convocação de autoridades.

Segundo Jilmar Tatto, as discussões mais calorosas irão ocorrer entre os ruralistas e os representantes dos movimentos sociais que integram a CPI. Entre as autoridades que poderão ser ouvidas estão o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Rolf Hackbart, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, e representantes de organizações não governamentais (ONGs).

O plano de trabalho prevê que os parlamentares da CPI visitem as autoridades a serem ouvidas e não que as oitivas sejam feitas no plenário da comissão. Esse esquema de visita funciona bem, comentou o vice-presidente Onyx Lorenzoni (DEM-RS).

Fonte: Agência Brasil