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Paulo Henrique Amorim: só no Brasil patrão diz que é jornalista

O Mino Carta defende a tese de que o Brasil é o único país do mundo em que jornalista chama patrão de colega. O Mino, agora, vai ter que ampliar o conceito. O Brasil é o único país do mundo em que patrão diz que é jornalista.

Por Paulo Henrique Amorim, no Conversa Afiada

O jornal nacional de ontem exibiu ontem uma “reportagem” sobre prêmios que a Globo e seus profissionais receberam. Aí, veio o pior. Um dos filhos do Roberto Marinho — eles não têm nome próprio — resolveu falar. Isso é um perigo.

Os filhos do Roberto Marinho deveriam ser proibidos de falar de improviso. O pai deles, que era o pai deles, preferia ler os textos irretocáveis dos ghost-writers Otto Lara Rezende e Claudio Mello e Souza. (Até nisso os filhos do Roberto Marinho são piores…)

Aí, veio o improviso. O filho do Roberto Marinho achou que deveria prestar (justa) homenagem ao fundador do jornal nacional, Armando Nogueira. (Até hoje, o jornal nacional não conseguiu superar o do Armando. Especialmente no comando da Língua Portuguesa …)

Aí, falou o filho do Roberto Marinho. Um desastre ferroviário, diria o Mino. Ele disse que o Armando era um orgulho para “a nossa profissão”. Nossa, cara pálida?

Então, dá ao Ali Kamel uma participação na receita do jornal nacional. Especialmente a daqueles comerciais do break que fica entre a cobertura golpista de Honduras e a cobertura entreguista do pré-sal.