Sinos: seis empresas são indiciadas por crime ambiental
Um total de 18 pessoas e seis empresas de Esteio, São Leopoldo, Estância Velha e Portão foram indiciadas pela Polícia Civil em decorrência da morte de mais de 86 toneladas de peixes em outubro no Rio dos Sinos. Esse é o mais novo capítulo do desastre a
Publicado 28/12/2006 10:29 | Editado 04/03/2020 17:12
O delegado não revelou os indiciados. 'Isso só poderá ser feito depois que o inquérito estiver na mão do juiz.' Pires constatou que as empresas cometeram crime ambiental ao não cumprirem com a determinação técnica da Fepam para o tratamento dos efluentes químicos.
Em outubro, as seis indústrias – do setor de alimentação ao setor coureiro-calçadista – foram autuadas pela Fepam. As empresas foram flagradas por técnicos do órgão ambiental lançando produto químico sem tratamento na sub-bacia do arroio Portão, que alimenta o Sinos.
Os proprietários, os diretores e os responsáveis técnicos pelo controle ambiental dessas empresas foram indiciados. Dois agentes da Fepam foram citados. Pires apontou que eles cometeram 'crime contra a administração ambiental', por negligência na renovação da licença de operação de uma indústria da região. Nesse caso, a pena pode ser de um mês a um ano de detenção. No caso dos representantes das indústrias, a pena pode ser de um a cinco anos de reclusão. O inquérito também sugere que as prefeituras adotem mais rigor na fiscalização das indústrias e melhorem a qualidade do esgoto urbano.
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