A máscara do “não vai ter Copa” está caindo

O Brasil é um país em desenvolvimento e a conquista da realização da Copa do Mundo de futebol em nosso país deve ser norteada como uma grande oportunidade neste momento de crise econômica mundial.

Com a realização da Copa no Brasil, o país tem a oportunidade efetiva de acelerar a montagem de infraestruturas cruciais para seu desenvolvimento, além de fortalecer e expandir políticas públicas, contemplando os anseios da população, como as reivindicadas nas manifestações de junho.

Para o Brasil, sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas em 2016 é uma oportunidade histórica garantidora de direitos de cidadania, não só pela construção e modernização de estádios, mas benefícios que trarão acréscimos diretos e indiretos na vida do cidadão. Portanto, uma oportunidade histórica que não deve ser desperdiçada.

Vários estudos comprovam que os investimentos advindos destes grandes eventos desportivos são alavancados, criando uma movimentação positiva na economia, gerando empregos diretos e indiretos e há um impacto considerável no desenvolvimento e crescimento do país. No atual momento complexo em que se luta para alavancar investimentos no mundo, o Brasil irá colher os frutos dos aportes na infraestrutura, mobilidade urbana, portos, aeroportos, vias, telecomunicações, turismo, entre outros.

Estudos de consultorias privadas estimam que a Copa deve atrair 3,7 milhões de turistas, nacionais e estrangeiros, que injetarão na economia aproximadamente R$ 10 bilhões. Além disso, o Brasil deve consolidar a imagem de país moderno e democrático, com diversidade cultural, atrações turísticas naturais riquíssimas espalhadas por todo o território continental.

Diante disso, podemos nos perguntar por que uma parte da população começou a questionar a realização da Copa em nosso país? Sabemos que em ano de eleições presidenciais qualquer fato joga um papel fundamental no futuro político. E para compreender a atual luta de ideias podemos pensar que as forças conservadoras encontraram na onda pessimista e do “complexo de vira-lata” de grupelhos que apostaram nesta artimanha de que o ataque à Copa atingiria o governo atual. Por isso, o fato de o Brasil sediar a Copa do Mundo passou a adquirir status político significativo.

O sistema de oposição que congrega o sistema financeiro, as forças conservadoras em geral, a grande mídia monopolizada e os partidos de oposição tentam enraizar na cabeça dos mais desinformados fatos fictícios, números falsos, informações desencontradas, criando uma espécie de “inconsciência coletiva”, criando um verdadeiro terror psicológico. Tudo com intuito de desconstruir e instabilizar um governo democrático e popular.

É preciso reconhecer que as reivindicações dos movimentos sociais são justas: melhor atendimento na saúde, qualidade na educação, entretanto, vale saber que uma luta não contradiz a outra, podemos reivindicar Copa, saúde, educação. Como já foi bastante esclarecido, não há qualquer investimento do governo federal que tenha sido retirado de qualquer área, sobretudo social, para ser repassado para a realização do mundial. É uma falsa contradição dizer que “se tirou dinheiro da saúde e educação”, pois nunca se investiu tanto nestas áreas como nos últimos tempos. Entre 2007 (ano em que o Brasil conquistou o direito de sediar a Copa) e 2013, o governo brasileiro destinou R$ 311,6 bilhões para educação e R$ 447 bilhões para saúde. Em valores absolutos, o orçamento para a construção dos estádios é de R$ 8,9 bilhões – e este recurso é derivado de empréstimos financiados com dinheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que deverão ser devolvidos, com juros, por empresas privadas.

Pensamos que nenhum brasileiro desejaria que a seleção brasileira perdesse o Mundial, da mesma forma que nenhum brasileiro desejaria que o país deixasse de conquistar as melhorias que a realização deste grande evento trará ao nosso país. Entretanto, os adeptos de “quanto pior melhor”, tentam ao máximo desqualificar a importância deste momento para cada um dos brasileiros.

Por mais que pareça absurdo, esse aparato da oposição cria distorções de fatos e dados, com o objetivo de desestimular o próprio desejo da população de realizar a Copa do Mundo “na terra do futebol”, desconstruindo um desejo nacional que é o amor dos brasileiros por esta modalidade esportiva. E assim, descaracterizando essa grande oportunidade daqueles que amam e lutam pelo seu país que é de se reconhecer como nação grande, forte e soberana.

Estamos a pouco menos de quatro meses do início do Mundial e o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, continua afirmando “vai ter Copa e ela será admirável” e mais ainda: “As obras estarão prontas a tempo para o Mundial”. A grande imprensa pessimista aposta todas as suas fichas no fracasso, mas as máscaras do movimento “não vai ter Copa” já estão caindo. A informação e a comunicação serão uma grande arma nesta luta de ideias.

Nesta Copa do Mundo disputada no Brasil, não sabemos se seremos campeões, mas uma coisa é certa: todos os brasileiros irão ganhar.