O sonho do hexa é adiado

A seleção brasileira de futebol perdeu. Mais uma vez, diante da França o time “amarelou”.
As cidades em vez da explosão de fogos e de risos foram bombardeadas de tristeza.
E o povo, então, tão sofrido, impedido de entrar em campo, percebe que ele mesmo terá que ser campeão.
A seleção estava hospedada num castelo. Os nossos jogadores, vários deles, se diziam entediados. Os castelos às vezes são taperas. São inúteis.
É claro que a vida não são se resume a Copa do Mundo. Mas que dói, dói.
As avenidas brasileiras ficaram vazias de multidão e de alegria.
As crianças, a maioria delas, trajadas, solenemente, de verde e amarelo, conheceram as terríveis e necessárias lições da derrota.
Novas Copas virão.
 E o hexa é tão inevitável quanto o nascer de uma próxima estrela.
Mas, fica a lição: mais do que estrelas de enésima grandeza, precisamos de uma constelação.