De onde vem a violência ascendente da oposição

A cada semana o conluio mídia-oposição diversifica e eleva o grau de violência política sobre o governo Lula. Contra os interesses do país, bloqueia a votação do Orçamento. Depois da queda do ministro da Fazenda, persistem na ação de tentar derrubar o ministro da Justiça. Ante a correta elevação dos investimentos públicos em infra-estrutura e projetos de alcance social disseminam a mentira de que se trata de "gastança eleitoral".

 

E a artilharia pesada contra o Palácio do Planalto prossegue. A “caçada” ao presidente beira a histeria. A mídia espalha boatos. O jornalismo desapareceu dos jornais – em sua maioria, tornaram-se peças de publicidade da oposição. A CPI dos Bingos, à margem da lei, ameaça convocar quem bem entende desde que sirva ao seu propósito de fechar "o cerco sobre Lula".   

 

A chantagem do impeachment ganha capítulos novos. O PPS do senhor Roberto Freire assume o papel de tropa de choque da tese golpista da direita e declara-se a favor do afastamento do presidente. A crônica política se apresenta infestada de um surrado estilo – a "futurologia do mal". As pitonisas de Exu proclamam que se impeachment não se der 2006, ocorrerá no ano próximo, caso Lula seja reeleito. 

 

Contudo, esse ataque histérico acaba tendo um efeito contraditório. Ao lado de provocar estragos na imagem do governo, revela ao grande público a verdadeira cara da oposição. Quando são levados, por exemplo, a dizer o que consideram "gastança eleitoral" citam com destaque o aumento do salário mínimo e a ampliação do programa Bolsa-Família. Dessa maneira o povo vai tirando suas conclusões.

 

De onde vem essa contínua e ascendente violência política da dupla PSDB-PFL? O bombardeio prossegue porque a oposição teme a derrota. A candidatura Lula continua competitiva, mesmo depois de quase um ano de crise.

 

Diante desse fato, o cálculo da oposição parece ser o seguinte: por mais que a mídia faça campanha aberta para Alckmin, por mais que se despeje rios de dinheiro na campanha dele, o crescimento do candidato tucano será " lentíssimo". Dessa maneira, a direita analisa que sua chance de vitória não está na popularidade de seu candidato ou na aceitação de seu programa. Sua conduta indica que ela concluiu que para vencer tem que "destruir" politicamente o presidente Lula.

 

 Com um candidato ainda por construir, com fissuras internas e tendo diante de si um governo de realizações e um candidato querido pelo povo, a oposição parte para o jaguncismo político histérico. "O diabo" – lastima – é que o povo insiste em apoiar Lula.