Com Lula, Brasil passa a ser 11ª economia

Na última sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2005 alcançou a soma de R$ 1.437,6 trilhões. Com esse resultado, o Brasil salta da 15ª para a 11ª posição na lista das principais economias do mundo. Esse feito se deu mesmo com o crescimento pífio do PIB no ano passado. Naquela mesma sexta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou medida provisória que reajustou o salário mínimo de R$ 300,00 para R$ 350,00 – a medida entrou em vigor no sábado. Estes são dois fatos relevantes que os brasileiros tomaram conhecimento no final de semana, que ao lado de outros dados econômicos recentes, vão compondo um cenário promissor.

Ainda segundo o IBGE, a pesquisa nacional por amostragem de domicílio (PNAD) mostrou que em 2004 o índice Gini que mede a desigualdade de renda foi o mais baixo desde 1981. Conforme o PNAD, 50% da população ocupada com renda mais baixa teve ganho real de 3,2%. O novo salário mínimo acumula crescimento do valor nominal de 75% e incremento do valor real de 25%. O índice de preços ao consumidor (IPCA) também medido pelo IBGE, fechou 2005 em 5,69%, o menor valor nos últimos 8 anos. O nível de emprego com carteira assinada apresentou um crescimento significativo. De janeiro de 2003 para fevereiro de 2006, forma criados cerca de 3,68 milhões de postos de trabalho. Nos últimos três anos foi registrada uma média mensal de 100 mil novos empregos celetistas no país. E, por fim, o saldo da balança comercial fechou o ano de 2005 com o maior superávit da história: US$ 44,76 bilhões e a dívida externa caiu de US$ 214,9 bilhões em dezembro de 2003 para US$ 169 bilhões em fevereiro de 2006.

Estes resultados demonstram que apesar da regente orientação macroeconômica – ortodoxa e conservadora – o governo Lula conseguiu livrar o país dos riscos advindos da herança maldita de seu antecessor e conquistar as condições para que o Brasil adentre a um ciclo de desenvolvimento acentuado com geração de emprego e distribuição de renda

Contudo, para que o país efetivamente cresça com índices e ritmos condizentes a esse equilíbrio interno alcançado e às possibilidades oferecidas pela economia mundial, impõe-se agora e já uma redução maior dos juros e o aumento dos investimentos públicos tanto em obras de infra-estrutura quanto em políticas sociais. O Brasil já foi oitava economia do mundo e pelo seu potencial é plenamente possível voltar a ocupar uma posição de destaque tanto no crescimento de sua economia quanto na qualidade de vida de seu povo.