A vitória da unidade

Vencer no primeiro turno é o alvo primordial de uma campanha histórica pela unidade em defesa dos trabalhadores e suas famílias e do Brasil pujante que Lula levantou.

Temos assistido a um processo revolucionário que abriu as portas à participação massiva do povo brasileiro e ao esclarecimento de milhões de cidadãos que foram massacrados pela cultura de pacotilha difundida pela mídia reacionária com as teorias oligárquicas, mas com a esquerda depois de 2003 conheceram os seus direitos de cidadania. O povo descobriu que merece respeito e, unido, tem força para traçar um futuro de dignidade e saúde para todos.

Ainda restam, em alguns políticos, vaidades pessoais e sonhos de aliança com simpáticas figuras do antigamente que usaram e abusaram do poder no século 20. As ilusões levam seu tempo para os que se mantêm alheios ao caminho histórico. Mas, assim como o século terminou, a página da submissão ao imperialismo findou. O lixo mantido por excrescências ditatoriais que a Constituição ainda mantém apesar de introduzir devagar os princípios da democracia, foi revelado pelo golpe como o virus a ser combatido para higienizar a política nacional.

Este momento vivido pelos que lutam no Brasil pela unidade com confiança na dignidade dos que percebem que a fome eliminada pela Bolsa Família, o analfabetismo que negava as condições de cidadania, o machismo que reduzia a força das mulheres, o racismo que segregava as etnias, os preconceitos que impediam a participação democrática na vida nacional, o poder dos ricos que distanciava a maioria dos brasileiros do usofruto das riquezas nacionais, o modelo imperial que tolhia a participação de todo o povo na condução do projecto de desenvolvimento nacional, hoje está sendo acompanhado com admiração pelo mundo inteiro como um sol que ilumina o caminho da liberdade para a humanidade.

Dentro e fora do Brasil, diante do retrógrado caminho imposto pelo mercado "livre" – tornado Deus para as elites do sistema capitalista falido – ocorre uma mudança da consciência dos seres que pensam e querem viver sem amarras. A unidade das esquerdas, assim como o encontro das religiões, permite compreender que há uma escala de prioridades na construção de sociedades saudáveis para o ser humano: a começar nas eleições dos órgão governativos – Presidência, Senado, Câmaras – e na definição do sistema judicial, policial e administrativo do Estado de modo a seguir um único plano de desenvolvimento do país independente e de sua população soberana. Alcançada esta vitória fundamental ficará mais fácil modelar os passos a serem seguidos para a consolidação de um caminho seguro que contribua para o equilíbrio internacional e a Paz.

Bem dizia Jack London no início do século 20, no livro "O povo do Abismo", que "a miséria mata mais que as guerras"…( ) "Na Inglaterra , todos os anos, 500.000 homens, mulheres e crianças, são mortos, ficam inválidos ou são atingidos pelas doenças e estropiados para o resto dos seus dias". Esta é a decorrência da miséria em qualquer país. Vamos permitir que o Brasil, onde 40 milhões de brasileros foram salvos da miséria voltem para ela? A ONU avisa que o Brasil volta para o mapa de Fome

Hoje assistimos a este tipo de matança, pela miséria, vendo os refugiados das guerras provocadas pelo imperialismo circulando como fantasmas em busca de apoio. Temer consegue condenar os milhões de famílias que haviam saido da Fome a voltar para ela. Assim colabora com a política de extermínio que Trump anuncia com as ameaças de guerra e de criação de poder militar de terra, mar, ar e no espaço com naves.

É urgente abrir novo horizonte para recuperar o Brasil elegendo os que demonstram coragem na defesa do povo e da dignidade da Pátria brasileira.

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