Geopolítica & Meio Ambiente

A internacionalização da Amazônia – que alguns tratam como “delírio” da esquerda – é uma pretensão que nunca deixou de ser considerada nos cenários estratégicos que o imperialismo elabora. Mandatários dos Estados Unidos e da Europa já manifestaram, em

Ah, mas o nosso “zeloso” Senado não aprovou nenhuma moção de repúdio contra o presidente alemão, certamente porque não tomou conhecimento desta agressão à nossa soberania, embora ela tenha ocorrido no próprio plenário da casa.


 



O objetivo não muda, mas a tática tem variado com o tempo. O imperialismo já utilizou da tática militar à ciência, passando pela teoria do “arrendamento”, razões humanitárias e ambientais. Responsabiliza às queimadas amazônicas pelo aquecimento global e sugere, por decorrência, que ela não seja utilizada para evitar a “catástrofe”.


 



Os dados científicos disponíveis indicam que o planeta terra emite 49 bilhões de toneladas/ano de gases de efeito estufa (GEE), dos quais apenas 0,4% são oriundos das queimadas Amazônicas. O restante é produzido pelos países ditos “desenvolvidos”.


 



Se é verdade que nós poderemos adotar medidas para reduzir ainda mais essas emissões – e o Amazonas acaba de lançar a 1a lei de mudanças climáticas do país, visando precisamente este objetivo – é igualmente verdadeiro que nós não poderemos ser responsabilizados por esse caos.


 



A razão dessa pressão histórica, portanto, é de natureza geopolítica e não ambiental


 


Por ser uma região que combina abundância de água, calor, espaço físico e extraordinários recursos naturais, a Amazônia é vista como o último espaço vital disponível do planeta. Uma reserva estratégica de recursos naturais para o imperialismo.


 



Resistiremos e faremos da Amazônia uma região desenvolvida e preservada.

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