Pós-verdade

Um dos fenômenos mais lúgubres destes tempos atuais é a onda da chamada pós-verdade cultuada como uma nova manifestação do pensamento humano.

A pós-verdade é porém a relativização da realidade objetiva em todos os sentidos, circunstâncias e em qualquer aspecto.

Mas, no entanto, trata-se de um conceito que tem origem e propósito definido, reflete uma tendência imposta através da hegemonia das ideias pela grande mídia empresa, intimamente associada ao mercado financeiro global.

Um dos maiores difusores da pós-verdade tem sido o megaespeculador do Mercado financeiro George Soros com o livro “A Era da Falibilidade” e fundações como a Open Society que agem abertamente contra a soberania dos povos via chamadas “Revoluções Coloridas”.

Para quem nada é real e tudo é permeável a qualquer “verdade” conforme o gosto e o interesse de grupos. Porém quem determina efetivamente o que deve ser e o que interessa ser relativo, posto em múltiplas dúvidas, onde jamais se chega a conclusão nenhuma, é o grande centro difusor ideológico de uma ditadura do pensamento único, ligado a uma governança mundial do capital financeiro.

De certa maneira é um desdobramento invertido do conceito de Joseph Goebbels, ministro da propaganda de Hitler, que dizia: é preciso repetir uma mentira de forma tão exaustiva e intensamente que ela se transforme em realidade junto à opinião pública.

A pós-verdade é a prevalência das “tempestades de emoções turbinadas” na análise dos fenômenos sociais e políticos, em detrimento da realidade objetiva, ou seja, todos têm razão e ao mesmo tempo a verdade não se encontraria em lugar nenhum.

Assim a confusão geral semeia e permite o exercício da hegemonia do poder pelo capital financeiro, o Mercado.

Já ao Brasil atual de Temer, que se encontra à deriva, noves fora pós-verdades viralizadas diuturnamente em todas as mídias, a única alternativa à grave crise política e econômica, estrutural, é a constituição de um projeto estratégico de desenvolvimento com base democrática, no protagonismo do Estado nacional e a união das grandes maiorias sociais.

Os Países de porte continental como o nosso, riquezas materiais abundantes, vasto lastro cultural, papel geopolítico Histórico, que constroem uma política soberana, estão trilhando essa opção incontornável. Não há outro caminho.

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