Adeus camarada Fidel Castro!

Sua coerência nos enche de orgulho e seu exemplo é um estímulo a todos os que defendem a paz, a liberdade e lutam por um mundo de iguais, especialmente nesse momento de radicalização ideológica e de tanta pobreza moral.

Fidel nasceu, viveu e morreu defendendo os mais humildes. Por isso, na pessoa de Túrcio Esquivel Lopes, competente e dedicado Cônsul de Cuba em Manaus, rendemos nossas homenagens ao povo cubano.

E os seus detratores viveram e vivem tentando eliminar direitos sociais e aumentar privilégios para os milionários de sempre.

No mundo, atualmente, é exatamente em torno dessas duas grandes ideias que se agrupam as forças políticas

A esquerda, com erros e acertos, lutando para aumentar a renda das pessoas, elevar o padrão material e social do povo, enfim, melhorar a vida das pessoas.

A direita fazendo exatamente o contrário. Está empenhada em eliminar todos os programas e projetos que melhoraram a vida do povo e resgataram nossa soberania para, em seu lugar, assegurar ainda mais privilégios aos banqueiros e especuladores.

Medidas como a PEC do Congelamento, a reforma da previdência e das leis trabalhistas são exemplos acabados dessa política antipovo.

Mas, também, não tem sido fácil para a direita levar adiante esse despautério. Além da natural falta de credibilidade pela ilegitimidade original do “governo”, os escândalos de corrupção se multiplicam e os indicadores econômicos se deterioram, sem mencionar os indicadores sociais, que é exatamente o alvo dessa política criminosa.

Nós tínhamos a realidade a nosso favor, mas tínhamos todos os aparelhos do estado contra, incluindo os principais veículos de comunicação, o legislativo, judiciário e o próprio executivo (ministério publico, polícia federal, dentre os mais salientes).

Hoje a direita tem todos esses instrumentos a seu favor, mas a realidade lhes é profundamente adversa. A cada momento os porões do "governo" exalam uma nova podridão. Aos poucos o povo vai se dando conta que tem muito a perder se Temer conseguir executar a política de regressão social da qual estão imbuídos.

Por isso, tudo indica, eles terão muita dificuldade de concluir o mandato usurpado.

É preciso agir sem demora. Interromper de imediato esse “governo” e convocar novas eleições é o mais prudente, tanto para evitar uma conflagração nacional como para salvar os fundamentos que ainda restam de uma nação soberana.