O amor das crianças brasileiras na solidariedade à Palestina

Na guerra contra o povo palestino perpetrada pelos sionistas israelenses no ano passado, 551 crianças foram massacradas.

É conhecido o medo pânico dos mais empedernidos defensores da usurpação israelense no território árabe em relação ao crescimento da população no território que usurparam e ocupam pela força, realizando os mais inomináveis atos de guerra e terrorismo de Estado. “Perdemos o sono toda vez que nasce uma criança palestina”, dizem.

A ocupação israelense na Palestina tornou-se um dos casos mais gritantes de violação aos direitos humanos. A opção dos dirigentes do Estado usurpador é o domínio territorial absoluto, mesmo que isto seja feito por meio da limpeza étnica e do genocídio.

É também um caso grave de violação do direito internacional, o que faz com que o conflito palestino-israelense seja um intricado problema da geopolítica atual. O comportamento expansionista e agressivo dos sionistas é o fator mais importante da instabilidade na região do Oriente Médio, contando com o beneplácito do imperialismo estadunidense. Mesmo em momentos como o atual, em que o governo norte-americano demonstrou contrariedade com o radicalismo sionista, a posição essencial da diplomacia do Departamento de Estado é priorizar a “segurança” de Israel, em detrimento do sagrado direito dos palestinos ao seu Estado nacional.



Embaixador do Estado da Palestina no Brasil Ibrahim Alzeben

A solidariedade ao povo palestino ganhou um reforço simbólico durante esta semana com um plantio de árvores que homenageou as 551 crianças palestinas assassinadas pelos bombardeios e as tropas agressoras israelenses. O Cebrapaz convidou o Embaixador da Palestina Ibrahim Alzeben e autoridades locais para a homenagem, que teve lugar na periferia paulistana, em Cidade Tiradentes.

“Um ato de amor”, na expressão da presidenta da entidade, Socorro Gomes, que também lidera o Conselho Mundial da Paz. A homenagem teve lugar no Parque Municipal Vila do Rodeio, no bairro de Cidade Tiradentes. Foram plantadas 551 árvores frutíferas e outras naturais da Mata Atlântica – ipês, aroeira pimenta, capixingui, cedro rosa, cerejeira, jaboticabeiras, jequitibás, pessegueiros, pitangueiras, quaresmeiras, entre mais de 50 espécies – oferecidas pelo viveiro Matas Nativas. Com o ato, foi inaugurado o Bosque Crianças da Palestina, onde também foi instalada uma placa com os nomes das crianças palestinas vitimadas e suas idades.


Presidenta do Cebrapaz e do Conselho Mundial da Paz, Socorro Gomes

Simbolicamente, o plantio foi feito por crianças que estudam na Escola Municipal Senador Luís Carlos Prestes.


Secretário de R.I. do PCdoB, José Reinaldo Carvalho

O singelo ato é uma demonstração permanente da solidariedade e da luta dos brasileiros, ao lado do povo palestino, por justiça e pela paz, e para que crimes como os cometidos pelos agressores na Faixa de Gaza não sejam esquecidos nem permaneçam impunes.

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