Uma história a serviço da liberdade

Em seu aniversário de 93 anos de luta e após três décadas de atuação parlamentar, como nas constituintes de 1946 e 1988, o Partido Comunista do Brasil vêm mantendo-se fiel às bandeiras mais caras ao povo brasileiro. Mesmo durante o período de perseguição e ilegalidade, nós, comunistas, defendemos com vigor e coragem os eixos estruturantes de uma democracia forte e plena. Essa postura garantiu conquistas marcantes como a liberdade religiosa e o voto aos 16 anos a todos os cidadãos.

Liberdade, igualdade, a ética na condução da vida pública e a luta por avanços trabalhistas e sociais fazem parte de nossa história. Esses são temas que precisam ser revisitados hoje, quando os vemos ameaçados por interesses. Ameaçados por um movimento que tenta, à todo custo, fazer prevalecer um projeto já rejeitado nas urnas pela maioria da população.

Costumo dizer que nosso partido funciona como um termômetro da liberdade democrática no Brasil. Desde o início do século 20, mesmo perseguido, suas ações políticas disputaram as ruas em prol das demandas sociais. Do campo às grandes cidades, o mundo do trabalho, os sindicatos, os movimentos sociais, aposentados e estudantes contaram com nossa legenda, sempre perfilada às suas justas reivindicações nas ruas e nas fábricas.

A atual conjuntura política exige mais ainda a presença do PCdoB, quando de forma inédita, nosso país assiste, entre atônito e indignado, forças fascistas ocupando às ruas com os objetivos mais retrógrados. A direita assanhada, que alia-se à Grande Mídia, ao poder econômico e ao capital financeiro internacional, tenta continuamente desestabilizar o Governo e o país, mas nos mantemos firmes na defesa dos avanços obtidos nos Governos Lula e Dilma, num projeto que ajudamos a construir desde 89.

O PCdoB não é um partido pequeno, é grandioso em seu papel diário na vida política brasileira, na definição estratégica de um projeto de nação e na firmeza ideológica. Cada vez mais, nossa militância fervilha por mudanças sólidas. São agentes ativos do debate de ideias nos diversos fóruns populares espalhados pelo Brasil, nas frentes institucionais com a bancada do Congresso Nacional, legislativos estaduais e municipais, prefeitos, secretários de governos e ministros, todos contribuindo para a construção do projeto popular e democrático.

É mantendo suas convicções que o partido chega mais próximo de seu centenário com o ânimo de um jovem sonhador. Mesmo próximo às “tempestades”, nossas convicções se fortalecem e alcançam mais corações e mentes. O país vive os ares da intolerância, do atraso e da imposição de um discurso único. Ainda assim, e principalmente neste cenário, não sairemos do front da Esquerda, onde fomos forjados e até hoje existimos.

Como dizia João Amazonas: “A bandeira do meu partido é vermelha, de um sonho antigo”. Nós a ostentamos com orgulho. Com a certeza de que nossa história é a história do povo trabalhador. Nossa luta é a luta das minorias unidas contra o preconceito. Nossa opção é pela liberdade, pela democracia e por um Brasil justo e soberano.

Parabéns, PCdoB!

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