Pílulas eleitorais

De minha parte, tenho participado dessa movimentação, mas por livre vontade, como cidadão, sem qualquer remuneração, portanto. Mas, no debate, o efeito é o mesmo. A principal atividade é a postagem de algumas notas sobre aspectos da campanha. Selecionei três, como exemplos:

Por falar de avô 

O Eduardo Campos era neto de Arraes, Aécio é neto de Tancredo e Collor neto de Lindolfo, também político, grande democrata, ministro de Getúlio na Revolução de 30, mas deixou o governo por discordância. Pra mim, contudo, o que vale é que ele era um belo escritor. É dele, por exemplo, o clássico “Garibaldi e a Guerra dos Farrapos”. Mas, como diz Marina Silva, a verdadeira mudança está justamente em acabar com essa história de parentesco, de oligarquias, de donos do poder. Pra representar seu povo, basta ser gente. Até porque, quem garante que os netos tenham algo a ver com os avós? Aliás, por falar nisso, eu sei muito pouco dos antepassados de Dilma e de Lula, mas sempre votei neles.

Armação

Lá atrás, quando Eduardo Campos era uma ameaça aos planos tucanos, seu nome apareceu na lista desse ex-diretor da Petrobrás que está preso. Mas, agora seu nome (nem o de seu partido) não aparece mais. Esse juiz honesto lá do Paraná saberia explicar por quê?

Geografia

A musiquinha que anima o programa eleitoral de Aécio diz que o Brasil vai do Oiapoque ao Chuí. Só que o ponto extremo Norte do país é o Monte Caburaí, em Roraima, no Sistema Parima de Serras, onde está o Pico da Neblina. O rio Oiapoque fica mais a Sul. A Geografia ensinou e o Brasil mudou, faz muito tempo. E eu é que sou menos informado, segundo a turma do candidato