Pra não dizer que eu não falei das flores

Encerrado o período das convenções partidárias é possível analisar que dentre os principais candidatos à presidência da república, um não se deu muito bem.

Foi justamente o candidato tucano Aécio Neves. Apoiado por maior parte da grande mídia, divulgado como defensor de uma mudança sem conteúdo, viajou, correu, disputou, mas não conseguiu ir além do seu próprio partido o PSDB e do tradicional “lambe botas” o tal do DEM.

Ao apresentar com um estardalhaço o nome do Aluísio Nunes para seu vice. Escancarou a tentativa de ter votos em São Paulo, com a frágil indicação do Serra, que é o Nunes.

Na verdade este sandwichi de “pão com pão” só expressa o grau de dificuldade que tem a candidatura tucana em buscar uma ampliação.

O Aluísio Nunes que vocifera os oito milhões de votos que teve em 2010, absolutizando um aspecto que não resiste a uma apuração mais cuidadosa.

Na verdade o Senador foi eleito a partir da utilização absurda da maquina governamental paulista que faria corar até o próprio Quércia, hoje falecido. A doença do Orestes foi utilizada politicamente e materialmente para carrear apoio de ultima hora a este que não se negou nem a fazer acordo com apoiadores da Marta Suplicy de quem e com quem partilhou alguns muitos votos, prejudicando a então candidatura do Netinho de Paula. Isso sem contar os ataques desferidos, a soldo tucano, dos jornalões e mídia paulista, contra o negrão, que mesmo assim, por pouco não tirou do antigo ex-membro da ALN a vaga. Quer dizer que os votos só foram obtidos em sua ampla maioria por conta de haver em disputa duas vagas ao senado em 2010.

Então esta é a “força” tucana que sem programa e sem propostas de mudanças que interessem de fato ao povo e aos trabalhadores, torce contra o Brasil, na Copa do Mundo e fora dela, como único recurso para tirar votos da Presidente Dilma.

Muito pouco para quem faz muito barulho com apoio da (sempre) mídia.

Copa do Mundo

Enfim, chegamos à etapa final da Copa, corretamente, agora sim, chamada de Copa das Copas, até por que, teremos a semifinal das semi. Histórica como a Copa, será sem duvida esta fase das semi.

Quatro poderosíssimas seleções são 10 títulos mundiais. Cinco do Brasil, três da Alemanha, dois da Argentina, além dos três vices da Holanda, dois do próprio Brasil e quatro da fantástica Alemanha.

O problema é que a nossa Seleção não está jogando bem. Nem acho que a ausência do Neymar seja tão sentida. O que faz falta mesmo é o futebol bem jogado. O que temos visto é um futebol amarrado, truncado, faltoso e feio. Fora de campo o País dá um show. Elogiado por todo o mundo provamos aos párias. O que nós já sabíamos. A capacidade do nosso povo de enfrentar e vencer desafios, por mais que a elite, submissa e caninamente complexada insista em difundir que o Brasil não presta, nós seguimos provando que estamos no caminho certo.
Mas dentro de campo, estamos ruins, não temos segurança e nem amedrontamos as outras seleções.

Dentre as quatro o Brasil é a que joga menos futebol. A seleção da Alemanha é a mais forte da Copa, segura, equilibrada, disciplinada e fria, segue jogando forte com jeito de campeã, seguida de perto pela Holanda do fantástico Robin e dirigida pelo marrento e genial Van Gall. Depois, um pouco distante, vem a sempre temida Argentina, que com o Messi, sempre desperta preocupação e temor. A perda do excelente Di Maria, não irá reduzir o impeto dos “hermanos”.

E por fim tem o Brasil que tem o futebol mais frágil dentre estes, mas tem a torcida e a força da camisa e tradição. Não somos favoritos, como erroneamente tem dito o Luis Felipe Scolari, mas Copa do Mundo, é superação, dedicação força. Vamos torcer para que a mídia, que torce contra inclusive quando esta a favor, não encha os nossos jogadores com superstições pueris e nem que tente fazer da ausência do Neymar algo que ela não é.

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