E fez-se a melhor de todas as copas!

Em vários momentos de avaliação pré-copa eu sempre achei que havia um certo exagero nas justas preocupações externadas por camaradas que estavam lidando diretamente com o assunto, no que diz respeito a eventuais protestos que pudessem comprometer o êxito do evento. Felizmente eu tinha razão.

O sucesso de organização, de público, de publicidade e de congraçamento que tomou conta do país atesta de forma inconteste os êxitos da Copa do Brasil e deixa em situação constrangedora a direita brasileira que não apenas torceu contra o evento – uma paixão nacional – como chegou a vociferar impropérios contra a presidenta da república, cometendo um duplo desatino: falta de respeito ao povo que ela legalmente representa e clara manifestação de preconceito contra as mulheres, expresso num machismo doentio que talvez esconda trejeitos reprimidos.

De nossa parte, todavia, não se pode aceitar que tais insultos e desrespeitos contra uma mulher fiquem impunes. É necessário uma reação enérgica, em todos os sentidos, contra os que apelam para expedientes chulos para agredir de forma covarde e as escondidas – uma vez que protegidos pelo “anonimato” de uma platéia – uma mulher que ali estava para cumprir um duplo papel: o de torcedora, naturalmente aficionada pelo futebol, e a de chefa de estado que sedia o evento.

Todo facínora é covarde! Só age de forma sorrateira, estimulando incautos ou protegidos pelo anonimato. Se forem flagrados, recuam tal qual cachorro domesticado. Agora mesmo no dia 14, ao sair da Arena da Amazônia onde fomos assistir Inglaterra x Itália, me deparei com um celerado que não suportando a alegria contagiante do povo, proferia impropérios contra a presidenta. Parti pra cima dele chamando-o de vagabundo do PSDB, direita calhorda e outros adjetivos impublicáveis. Ele simplesmente acovardou-se, evadiu-se do local, temendo o que de fato ele sofreria: umas bordoadas.

Como as câmeras já mostraram, os insultos – não protesto – contra a presidenta partiram dessa direita com síndrome de viralata (ou de periferia), como eu prefiro chamar, que até hoje estão incomodados porque seus amos americanos não são mais paparicados no Brasil, como foram durante todo o período da ditadura militar (1964-1985) – quando determinavam quem deveria viver ou morrer sob tortura nos porões da repressão – ou no auge da política neoliberal de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), quando determinavam que o presidente fantoche privatizasse, a preço vil, boa parte de nosso patrimônio, que acabava sendo amealhado por grupos econômicos de seu interesse.

O sucesso do evento traz alegria ao povo, alarga a economia e dar publicidade positiva ao país, na medida em que salvo pequenos tropeços que ocorre em qualquer lugar do planeta, tudo está funcionando adequadamente. Aeroportos, estádios, hotéis e demais serviços funcionam até melhor do que eventos semelhantes em outros países.
Da catástrofe anunciada pela direita, a única coisa que se viu foi o seu próprio desespero e sua indisfarçável frustração por constatar, mais uma vez, que o povo brasileiro é de uma capacidade e criatividade que só a própria direita não reconhece. Ainda bem!

Um povo que em menos de 02 séculos de historia real fez dessa vitoriosa nação de 200 milhões de brasileiros a 6ª economia do planeta, jamais poderia deixar de realizar com sucesso um evento desportivo com o qual a nação tem profunda intimidade. É como pedir para peixe nadar!

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