Dois eventos

Paticipei ativamente de dois eventos promovidos por entidades sindicais que, embora tenham tido grande afluência e divulgação, merecem (um pouco por vaidade) meu registro.

O primeiro deles, convocado pela CNTU e realizado na sede do sindicato dos Engenheiros em São Paulo, teve como tema a valorização do ministério do Trabalho e Emprego.
 
Em uma manhã memorável compareceram à abertura e falaram os presidentes da Força Sindical, da UGT e da Nova Central, o representante do ministro atual e cinco ex-ministros que já pertencem à história: Almino Afonso, Dorotea Werneck, Almir Pazzianotto, Antônio Rogério Magri e Walter Barelli.
 
Todos reconheceram a oportunidade do seminário e enfatizaram a necessidade de fortalecimento do ministério.
 
Durante a tarde, a discussão continuou com a participação de técnicos, de  advogados, do Dieese e do Diap.
 
A CNTU se encarregou de preparar um documento-carta com as sugestões para que se retome o protagonismo que já foi o do ministério e deve andar junto com o protagonismo do movimento sindical.
 
No dia seguinte participei juntamente com Frei Betto, de uma discussão sobre os 50 anos do golpe militar de 1964 que deixou inúmeras heranças malditas para o povo brasileiro.
Esta foi uma promoção do Dieese, realizada na sede-escola da instituição e faz parte de um ciclo de promoções alusivas à efeméride.
 
Com a dramaticidade exacerbada pelo filme sobre a trágica morte de Frei Tito, sucumbido em decorrência das torturas a que foi submetido, o público, atento, compreendeu e debateu as motivações e os posicionamentos meus e de Frei Betto, que coincidem com o anseio unânime do movimento sindical: ditadura nunca mais!
 
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