Dilma fez na ONU o que deveria fazer

Presidenta Dilma Rousseff agiu na abertura da 68ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas como brasileira, como uma grande estadista. E brasileira que orgulha os seus compatriotas. Olhando no olho do presidente norte-americano Barack Obama, ela denunciou ao mundo mais um dos intermináveis crimes do império do Norte.

Ao contrário do Coisa Ruim (FHC) que reforçou no povo brasileiro o complexo de vira-latas, com o seu capachismo e subserviência ao imperialismo, notadamente o ianque, ao ponto de ser considerado o maior traidor da história brasileira em todos os tempos, a presidenta Dilma deixou bem claro a todos o porquê da esmagadora maioria dos brasileiros não aceitar mais o retrocesso interno e o alinhamento automático aos Estados Unidos externamente.

Um dos maiores legados deixados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi justamente o resgate da autoestima do seu povo, ao contrário do seu antecessor que, para satisfazer os interesses alienígenas, praticamente desmontou o Estado brasileiro e cometeu crimes hediondos contra a Nação. Segundo o saudoso jornalista Aloysio Biondi, “Seu crime mais hediondo foi destruir a Alma Nacional, o sonho coletivo”. Por sua vez, o outro grande jornalista Mauro Santayana, ao referir-se à equipe econômica do Coisa Ruim, enfatizou que “Eles não agem como brasileiros”. Já o General Felicíssimo Cardoso, oficial progressista, nacionalista e tio do Coisa Ruim, declarou mais de uma vez que “Este meu sobrinho não é de confiança”.

Esse legado deixado por Lula continua sendo desfraldado bem alto pela presidente Dilma. Diante do injustificável crime de espionagem contra cidadãos brasileiros, a própria presidenta da República e seus auxiliares, bem como contra a Petrobras, denunciado pelo ex-agente Edward Snowden, da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos, Dilma não só exigiu uma justificativa plausível, afirmando diretamente ao presidente Obama que queria saber tudo, tudinho sobre os dados obtidos, como cancelou a viagem de Estado que faria em outubro próximo a Washington, e denunciou ontem na ONU a arapongagem injustificável contra um país amigo.

Ela repetiu ontem o que já havia dito antes, ou seja, que a interceptação das comunicações pelos EUA é um atentado à soberania nacional e um desrespeito aos direitos humanos em todo o mundo, e que é inadmissível que o espaço cibernético seja usado para fins belicistas.

A presidenta brasileira condenou o unilateralismo como propagador de conflitos e guerras, e enfatizou que somente o multilateralismo é garantidor da pacífica convivência entre as nações e mantenedor das paz no mundo. Ela, com muita firmeza, defendeu uma profunda reforma nas Nações Unidas compatível com a realidade do século 21, uma saída negociada para a crise na Síria e mais uma vez advogou a criação de um Estado Palestino livre e soberano como condição única para garantir a paz naquela conturbada região.

A corajosa posição da nossa Presidenta foi um direto no fígado dos colonistas e demais jornalistas amestrados tupiniquins. Esses maus brasileiros que se querem como formadores de opinião, consideram normal não só a espionagem contra os brasileiros e suas empresas, como a Petrobras, mas também o governo estadunidense fornecer os dados recolhidos pelas agências ianques aos seus aliados preferenciais nessa matéria: Austrália, Canadá, Nova Zelândia e Reino Unido. Muitos esses sabujos já vinham “alertando” para os “prejuízos” à nossa economia com um “confronto desnecessário” com o outrora maior parceiro comercial do Brasil.

Esses não passam de uns vermes!

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