Regulação da mídia é um imperativo da democracia

A cada dia que passa mais se comprova a imperiosa necessidade da regulação da mídia no Brasil. O último foi o silêncio sepulcral da velha mídia conservadora, venal e golpista da notícia do arquivamento do processo contra o ex-ministro do Esporte, Orlando Silva, por parte do Conselho de Ética da Presidência da República.

A representação contra o ex-ministro do Esporte foi arquivada por absoluta falta de provas, fato que todos sabiam, e até a velha mídia.

Quando o policial bandido João Dias Ferreira – para se vingar de Orlando Silva por este ter exigido a devolução dos recursos recebidos (quase 4 milhões) por não ter sido aplicados no programa Segundo Tempo – o caluniou a velha mídia deu todo o espaço possível. No Jornal Nacional, da TV Globo, a mentira publicada pela famigerada revista Veja mereceu exatos 4 minutos e 23 segundos somente no primeiro dia. Mas quando saiu o resultado do arquivamento por absoluta falta de provas, o mesmo telejornal da famiglia Marinho dispensou tão somente 28 segundos, e todos os jornalões e revistonas que deram a notícia em manchetes garrafais de primeira página, simplesmente omitiram o resgate da verdade.

A revista Veja, principal publicação da Editora Abril, verdadeiro lixo do jornalismo brasileiro, não pode ficar impune diante de tanto descalabro, tanta infâmia e tantos crimes contra a honra de pessoas ilibadas. A operação Monte Carlo, da Polícia Federal, mostrou muito claramente que a Veja não só está envolvida com bandidos, mais ela é o próprio crime organizado e tem como editor o contraventor Carlos Cachoeira que se utilizava do diretor da sucursal da semanal da Abril em Brasília, “jornalista” Policarpo Júnior, para publicar em páginas escolhidas ou na capa da revista as mentiras mais cabeludas contra pessoas de instituições idôneas.

A máfia da imprensa brasileira, que tem como núcleo central o GAFE – Globo, Abril, Folha e Estadão – sabia que Orlando Silva era inocente, e que o seu desqualificado acusador tem uma larga folha corrida rica em crimes que vão da corrupção à tentativa de homicídio, já tendo sido preso diversas vezes; sabiam também os mafiosos da velha mídia que o “grampo” da conversa do então presidente do STF, Gilmar Mendes (ou Gilmar Dantas) com o senador Demóstenes Torres, à época do DEMO de Goiás, nunca existiu e a prova é que o áudio, até hoje, não apareceu.

O Brasil precisa saber que Orlando Silva é inocente e um homem acima de qualquer suspeita,e que a regulação da mídia é um imperativo da democracia,não podendo ser postergada.

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