PCdoB e a construção de um País melhor

O PCdoB, partido ao qual eu pertenço, realizou no último fim de semana sua XVI Conferência Estadual. Por lá passaram mais de 400 pessoas, desde gente simples como o ‘seu’ Antonio Sampaio, da comunidade São Francisco II, de Manaus, e o ‘seu’ José Messa, da comunidade Cueiras, na região do Rio Negro, até autoridades como a senadora Vanessa Grazziotin e o governador Omar Aziz, um ex-militante comunista.

Em 34 anos de história no Amazonas, o PCdoB sempre procurou liderar os principais movimentos do Estado. No resto do país não foi diferente. Temos a convicção que o Brasil que temos hoje tem grande parcela de contribuição do PCdoB. Muitos direitos que adquirimos foram conquistados sob o cacetete da polícia, com ameaças, perseguição e até morte.

Temos acompanhado as mudanças ao redor do mundo, principalmente, na América Latina. Desde 2002, esses movimentos vêm ganhando força, com a eleição de Lula/Dilma, Chávez, Kirchner e Morales. Todos esses governos têm uma característica da esquerda: foram construídos com a ajuda dos movimentos sociais.

E é isso que o PCdoB defende. Não somos uma ilha e isso fica claro nessas movimentações pelo mundo afora. Claro que um governo de esquerda tem falhas e avanços. Mas trabalha com essa responsabilidade: fazer dar certo e melhorar a vida dessas pessoas que, por longos períodos, ficaram esquecidas e deixadas de lado.

No Brasil não é diferente. Os oito anos do governo Lula deixaram um legado inquestionável de avanços para os brasileiros. Isso está sendo mantido com a presidente Dilma. Pela primeira vez, a classe média corresponde a mais da metade da população. Hoje, 95 milhões de pessoas fazem parte dessa camada social, com renda mensal familiar entre R$ 1 mil e R$ 4 mil.

Se isso é bom para o País, para a economia e, principalmente, para quem estava na linha de pobreza, por outro lado incomoda quem não tinha compromisso com essa gente. É nesse sentido que o PCdoB passa a compreender bem os ataques que a esquerda vem sofrendo, como relatei nos artigos anteriores.

Nossa conferência deixou claro que é preciso manter e ampliar a ação da militância para manter e avançar nas conquistas para o povo brasileiro. Enquanto a esquerda pressupõe a participação popular como forma de construção social, a direita pressupõe eliminar essa parcela da população.

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