As eleições dos engenheiros

No próximo dia 8 de novembro ocorrerá a eleição nacional direta para a presidência do CONFEA (que é o conselho federal dos engenheiros, agrônomos, técnicos e demais profissionais da área tecnológica) e as eleições estaduais para as presidências dos CREAs (conselhos regionais); há eleições, também, para presidência da MUTUA, uma espécie de cooperativa de engenheiros.

Pela experiência das eleições anteriores irão votar mais de 50 mil profissionais em todo o país. São inúmeros os candidatos e muito diferenciadas as plataformas e os interesses em jogo. O sistema atesta a condição para o exercício profissional e o fiscaliza (profissionais e empresas).

A Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e a Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (FISENGE) apóiam o agrônomo paranaense Álvaro Cabrini para a presidência do CONFEA. Apresenta-se com uma plataforma progressista exigindo a necessidade de avanço e modernização do sistema profissional compatibilizando-o com o avanço da realidade sócio-econômica brasileira. Em cada estado, os sindicatos de engenheiros têm sido as organizações mais atuantes na apresentação de candidaturas e no desenvolvimento de campanhas locais. Em São Paulo, por exemplo, o sindicato apóia e trabalha para a eleição de Amaury Hernandez para o CREA e de João Oliva para a MUTUA.

As eleições se realizam nos maiores colégios com um sistema de votação arcaico, com urnas de pano e em locais que, às vezes, são quase desconhecidos dos profissionais. O arcaísmo eleitoral dificulta a votação, presta-se a fraudes e pesa como uma vergonha sobre os profissionais da área tecnológica em um país que se orgulha e é invejado no mundo inteiro pela eficácia dos seus processos eleitorais.

Cabrini e Amaury se comprometem a mudar a forma de votação, modernizando-a com a internet e garantindo mais democracia e respeito à vontade dos profissionais.

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