Cana

Os judeus representam um dos povos mais talentosos do mundo. Cientistas, filósofos, escritores, comerciantes etc. Entre tantos, alguns gênios, posso destacar Karl Marx, fundador do socialismo científico, homem que desbravou os labirintos econômicos do

Durante o período da Inquisição, perseguidos, muitos judeus foram obrigados a se transformar em “novos cristãos”. O povo brasileiro tem em sua extraordinária miscigenação a contribuição judia. Por aqui encontraram refúgio, construíram vida, progresso e cultura.


 
Mas quem respalda às cegas, a ação militar de Israel na Palestina, o massacre contra o Líbano e toda estratégia para o Oriente Médio, adota uma atitude de apoio ao sionismo. A ONU, em resolução de novembro de 1975, definiu-o: “o sionismo é uma forma de racismo e discriminação racial”.



O movimento geopolítico do Estado de Israel é, em última instância, de expansão territorial. Nem que toda a região conflagrada torne-se um vulcão em erupção. Apoiado pelos EUA em razão de interesses econômicos e militares.



Enquanto bombas caíam indiscriminadamente sobre o Líbano, matando centenas de civis e ferindo outros milhares, a Secretária de Estado dos EUA Condolleza Rice tocava piano e ardilosa, afirmava que a violência “representava as dores do parto de um Oriente Médio democrático”.



Os Estados Unidos, conduzidos por peculiar fundamentalismo cristão, que alardeia essa nação como predestinada “divinamente” a guiar os povos do mundo, conforme os seus desígnios, impediu que a ONU, através de solitário veto, condenasse os bombardeios maciços contra o povo do Líbano. 



A destruição de um prédio na aldeia de Cana, matando vários civis e 37 crianças, sacudiu de indignação os cinco continentes. O Papa, o governo francês e quase toda a Europa, a América Latina, Ásia, África, exigem o cessar fogo imediato.


 
Condenamos o holocausto contra os judeus, os vinte milhões de mortos na URSS, dezenas de milhões na Europa, perpetrados pelos nazistas. Qualquer espécie de fanatismo e imperialismo. Defendemos os direitos individuais e coletivos. Israel não tem imunidade para fomentar atrocidades, massacres.

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