Para 69% dos brasileiros, a vida piorou com Temer, aponta Vox Populi

Pesquisa Vox Populi encomendada pela CUT e divulgada nesta sexta-feira (27) aponta que 69% dos brasileiros consideram que a vida está pior depois do golpe de 2016, que derrubou a presidenta Dilma Rousseff.

Temer ruindo - Foto: Paulo Whitaker / REUTERS

Segundo a pesquisa, 83% dos brasileiros reprovam o desempenho de Temer como presidente. Apenas 3% avaliam positivamente. O percentual dos que achavam Temer regular caiu de 20% para 13% entre maio e julho.

As piores avaliações estão no Sudeste, onde 71% dos entrevistados acham o ilegítimo Temer ruim ou péssimo. Em segundo lugar, aparece o Centro-Oeste e Norte, com 69%, seguido pelo Nordeste (64%), Região que mais sente saudade do Lula, e pelo Sul (62%).

Se continua nesse ritmo, Michel Temer vai encerrar a sua gestão como o presidente que assumiu o cargo rejeitado e saiu dele mais rejeitado ainda, batendo o seu próprio recorde.

As piores avaliações estão no Sudeste, onde 71% dos entrevistados acham o ilegítimo Temer ruim ou péssimo. Em segundo lugar, aparece o Centro-Oeste e Norte, com 69%, seguido pelo Nordeste (64%), e pelo Sul (62%).

Segundo a pesquisa, somente 6% dizem que a vida melhorou. Outros 23% avaliam que nada mudou e não sabem ou não responderam registrou 2%.

O desemprego, que atinge mais de 13 milhões de trabalhadores, é apontado como um dos principais problemas a serem enfrentados pelo próximo presidente ou presidenta. Para 20%, a diminuição do desemprego deve estar entre as principais preocupações do novo governo. Em primeiro lugar, está a melhoria na saúde pública, com 24%. Educação (18%), combate à corrupção (13%) e segurança pública (8%) também aparecem no topo da lista de prioridades.

Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, os resultados demonstram a rejeição do governo do golpe que tinha o objetivo de retirar direitos da classe trabalhadora, trazer de volta o desemprego, as privatizações, o arrocho salarial e o desmonte das políticas públicas de inclusão social.

“É um país desacreditado internacionalmente”, enfatizou Vagner.