O choro da hiena

A campanha eleitoral está acirrada. A disputa pela Presidência da República chegou a um nível de debate que me agrada. Campanha eleitoral não é para quem tem corações fracos e nem para quem prioriza a forma em detrimento do conteúdo. O que está em jogo são projetos de poder que mexem com sonhos e a vida de mais de 200 milhões de pessoas. Não há espaço para amadorismos!

A correta opção, feita pela Dilma, de programatizar o debate foi e é fundamental. O debate é duro, como tem que ser. O choro da candidata Marina, divulgado insistentemente, pela mídia.

Não há tornou mais humana, como alguns queriam. Até porque partiu da candidata da rede/PSB o ataque mais virulento que eu ouvi nesta peleja. “ Um partido que coloca por 12 anos um diretor para assaltar os cofres da Petrobras” é além de agressivo, desonesto e mentiroso. E disse isso em uma sabatina para o jornal “O Globo” no Rio de Janeiro. Está gravado e exposto no site do periódico.

Ora ela sabe se não, deveria saber, que o tal delator, larápio confesso, Paulo Roberto Costa, era funcionário de carreira e fez sua ascensão na Petrobras durante o governo Fernando Henrique. O criminoso foi nomeado para diversas e sucessivas funções e postos relevantes pelo tucanato. Assumiu a função de Diretor durante a gestão do Gabrielli e Dutra e duvido que ambos, o PT, Lula e Dilma, tenham promovido o tal de Paulo para assaltar.

Esta perversa difamação coloca a Marina em contradição com a tentativa de apresenta-la como a bondosa, frágil, quase messiânica, ungida por sei lá qual divindade.

Na verdade a candidata Marina, catapultada pelo estranho acidente que vitimou o ex-governador Eduardo Campos, avião, que como se viu, estava irregular em todos os sentidos, chegou no seu teto. A tendência é que o debate duro e intenso depure mais esta intenção captada pelas pesquisas e no segundo turno, se houver, o efeito do acidente já não seja tão decisivo.

E a Dilma, volta a crescer, pois faz o caminho correto. Dá respostas duras e irônicas sem insultar. Penso que resta a sua campanha concentrar esforços no estado de São Paulo, cuja taxa de rejeição é alta reduzir a diferença que pode lhe garantir a reeleição!

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