Raúl Castro e Díaz-Canel receberam chanceler da Venezuela

O primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba, Raúl Castro Ruz, e o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, receberam na noite de segunda-feira (20) o chanceler da República Bolivariana da Venezuela, Jorge Arreaza Monserrat, quem preside a delegação do seu país no 18º Conselho Político da Aliança Bolivariana dos Povos da América (Alba) que se realiza em Havana.

Raúl e Díaz-Canel reiteraram seu apoio ao presidente constitucional Nicolás Maduro Moros e à união cívico-militar do povo venezuelano.

Arreaza agradeceu a permanente solidariedade do povo e do governo cubanos e ratificou o compromisso da Revolução Bolivariana com os princípios referendados na Proclamação da América Latina e o Caribe como Zona de Paz.

Acompanhou o visitante Adán Chávez Frías, embaixador da República Bolivariana da Venezuela em Cuba.

Pela parte cubana, participou no encontro o ministro das Relações Exteriores Bruno Rodríguez Parrilla.

Arreaza participou de um evento político-cultural realizado na segunda-feira, 20, na Universidade de Ciência da Computação. “Não estamos atrás de uma trincheira esperando para ser baleada. Não! Estamos em uma trincheira para nos proteger, mas vamos passar à ofensiva. Estamos surpreendendo o imperialismo”, disse.

Ele assegurou que a América do Sul é um território em disputa entre o imperialismo que tenta colonizá-lo e as pessoas que precisam da soberania para ter suas próprias fontes de renda econômica. “O socialismo garante aos povos seus direitos”, enfatizou o chanceler venezuelano.

Guerra

Anteriormente, Adán Chávez Frías, embaixador venezuelano na Ilha, explicou que ao seu país os EUA aplicaram todas as receitas possíveis: guerra na mídia, guerra financeira, psicológica e econômica. Tudo fracassou pela resistência mostrada nas ruas. “O presidente é Nicolás Maduro e continuará sendo, porque o nosso povo continuará lutando”, disse.

Ambos os oradores fizeram menção à estratégia de revitalizar com maior força a Alba.

Estudantes, professores e trabalhadores da UCI apoiaram os venezuelanos e pediram a unidade de todos os povos para derrotar o imperialismo e ratificaram que Cuba e Venezuela continuarão sua fraternidade.

As informações são do jornal Granma