Comunicado do Grupo de Lima frustra golpistas venezuelanos

Documento atacou China e Rússia.

Venezuela

Os 13 países que formam o chamado Grupo de Lima que conspira contra a Venezuela divulgaram um comunicado sem grandes novidades, após encontro no Chile, frustando as expectativas dos golpistas venezuelanos. Embora os Estados Unidos tenham reforçado as pressões, por meio do secretário de Estado Mike Pompeo, para que governos aliados de Washington do continente adotassem sanções contra a Venezuela, o Grupo de Lima fez apenas um chamado para que “a comunidade internacional continue adotando sanções contra o regime ilegítimo de Maduro”.

O grupo também rechaçou a “ingerência estrangeira” na Venezuela, em clara hostilidade aos governos da Rússia e de Cuba, e exigiu a “imediata retirada dos serviços de inteligência, segurança e forças militares” que estejam em território venezuelano “sem o amparo da Constituição”. Mês passado, dois aviões russos chegaram a Caracas com 35 toneladas de material militar e cerca de 100 técnicos e militares do país. Moscou disse na época que sua presença era "perfeitamente legal" e fruto de um acordo bilateral de cooperação na área militar.

O Grupo de Lima pediu ainda mais ações por parte das Nações Unidas e de seu Conselho de Segurança para “brindar assistência humanitária à população” (venezuelana) e fez um apelo especial a “Rússia, China, Cuba e Turquia pelo impacto negativo que seu respaldo ao regime de Maduro causa em nossa região”.

Com agências