Ibope: Haddad cresce 11 pontos em uma semana e tem 19%

Pesquisa Ibope divulgada nesta terça (18) mostra que o candidato Fernando Haddad (PT) subiu 11 pontos percentuais desde o último levantamento, realizado há uma semana. Ele saiu de 8% para os atuais 19% e está isolado no segundo lugar. À frente, está Jair Bolsonaro (PSL), que oscilou dentro da margem de erro, de 26% para 28%.

Haddad em Osasco - Ricardo Stuckert

Ciro Gomes (PDT) manteve-se com 11%; Marina Silva (Rede) foi de 9% para 6%; Geraldo Alckmin (PSDB) saiu de 9% para 7%. 

Atrás deles, aparecem empatados Alvaro Dias (Podemos), Henrique Meirelles (MDB) e João Amoêdo (Novo), que caíram de 3% para 2%. Tecnicamente, eles também estão empatados com Cabo Daciolo (Patriota), que se manteve com 1%. Vera Lucia (PSTU), Guilherme Boulos (PSOL), João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC) não pontuaram. Os indecisos se mantiveram em 7% e os brancos ou nulos caíram de 19% para 14%.

A pesquisa ouviu 2.506 eleitores entre domingo (16) e terça-feira (18). O nível de confiança é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos.

Rejeição

O Instituto também perguntou aos entrevistados em quais candidatos eles não votariam de jeito nenhum para presidente da República. Neste levantamento, portanto, os entrevistados puderam citar mais de um candidato. 

De acordo com o Ibope, rejeição de Bolsonaro subiu de 41% para 42%; a de Haddad foi de 23% para 29%; a de Marina saiu de 24% para 26%; a de Alckmin, de 19% para 20%; e a de Ciro de 17% para 19%. 

Segundo turno

Nas simulações de segundo turno, o resultado também foi positivo para Haddad, que cresceu quatro pontos percentuais. Saiu de 36% de votos na pesquisa anterior, para 40%, empatando numericamente, assim, com Bolsonaro.

Em outros cenários, Ciro empataria tecnicamente com Bolsonaro, com 40% contra 39%; Alckmin também aparece empatado com o candidato do PSL, ambos com 38%; já Marina perderia para Bolsonaro, com 36% contra 41%.