Artistas argentinos cantarão por Lula na Argentina

Destacadas vozes argentinas, entre elas as trovadoras Teresa Parodi e Liliana Ferreiro, se unirão em um concerto em solidariedade e apoio ao ex-presidente brasileiro Luis Inacio Lula da Silva, que terá como convidada especial a Dilma Rousseff

Lula Livre La Campora - Divulgação/La Campora

O espaço do teatro Caras e Caretas será o cenário para que os artistas aos que se somam Cristina Banegas, Dores Solá, Rita Cortese, Cecilia Rossetto, Carolina Peleritti, Peteco Carabajal e Roly Serrano, entre outros, interpretem canções, poemas e leituras em apoio ao ex-governante, que permanece no cárcere, submetido a uma brutal campanha judicial.

Sob o grito de Liberdade a Lula. Democracia real na Brasil, o espetáculo leva por título Encontro da cultura e a arte pela democracia no Brasil e a liberdade de Lula.

Do canto e a cultura, os artistas denunciarão a investida judicial contra o candidato presidencial e se mobilizarão por sua libertação.

"Seu cárcere é uma das grandes injustiças destes tempos", declarou ao Página 12 uma das artistas que estará na festividade, Cecilia Rossetto.

O concerto será o encerramento de um dia ativo em apoio a Lula. Amanhã também à tarde na Feira Internacional do Livro de Buenos Aires se apresentará a obra testimonial "Lula: A verdade vencerá", com a presença de Rousseff, o ex-presidente colombiano Ernesto Samper e o ex-governador da Cidade do México, Cuauhtémoc Cárdenas.

Também virá à tona no encontro literário o texto "Os governos do PT: um legado para o futuro", organizado por Aloizio Mercadante e Marcelo Zero, e "Comentários a uma sentença anunciada: o processo Lula", de Carol Proner, Gisele Cittadino, Gisele Ricobom e João Ricardo Dornelles.

Várias iniciativas em solidariedade com Lula surgiram por parte dos Argentinos, entre elas marchas de grupos sindicais e a proposta do Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel de que lhe conceda esse prêmio ao ex-presidente brasileiro por seu trabalho durante suas duas presidências, que retiraram da pobreza a 30 milhões de pessoas.