Equador convoca oficialmente consulta popular 

O Conselho Nacional Eleitoral de Equador (CNE) prevê realizar nessa quinta-feira (7) a convocação oficial à consulta popular e o referendo, previstos o próximo 4 de fevereiro para submeter a critério da cidadania algumas reformas da Constituição

referendo no equador

O chamado será efetuado através de uma corrente nacional de rádio e televisão, segundo adiantou o máximo órgão eleitoral depois de fazer o fechamento técnico do registo e validar requerimentos técnicos das papeletas.

A partir da convocação será confirmado o resto do cronograma do CNE, que compreende, de 8 a 12 de dezembro, um período de inscrição dos agrupamentos políticos para a posterior campanha.

A impressão das papeletas, a cargo do Instituto Geográfico Militar, será realizado a partir de 21 de dezembro e até 21 de janeiro.

Um total de 13 milhões 26 mil e 598 eleitores serão chamados às urnas em 4 de fevereiro, deles 12 milhões 631 mil e 420 em nível nacional e 395 mil e 178 no exterior.

Para essa ocasião, 81 por cento dos votantes registrados contará com padrão fotográfico.

A consulta popular e referendo, impulsionados pelo presidente da República, Lenín Moreno, procuram conhecer a opinião do povo sobre reforçar sanções a servidores públicos por atos de corrupção, eliminar a reeleição indefinida e a não prescrição de delitos sexuais contra menores.

Mesmo assim, os equatorianos serão consultados a respeito da interrupção de funções e substituição do atual Conselho de Participação Cidadã, a proibição de mineração metálica em áreas protegidas, a revogação da Lei de Plusvalía (valor acrescentado real) e incrementar a zona intangível ao menos em 50 mil hectares e reduzir a área de exploração petroleira autorizada no Parque Nacional Yasuní.