CTB e CUT criticam notícia da Folha sobre verba do imposto sindical

Os presidentes da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Central Única dos Trabalhadores (CUT) criticaram matéria publicada pela Folha de S.Paulo nesta quinta-feira (7) que insinua ligação entre a votação da reforma da Previdência e R$ 500 mil reais de verbas que Temer prometeu liberar. O que a matéria não diz é que esses valores fazem parte de verbas que o governo deve às entidades sindicais e também às patronais

Atos - CTB

A CTB definiu como irresponsável a manipulação dos fatos pelo jornal paulista. “A Folha mente e que fique claro o governo não está liberando recursos está devolvendo o que por direito é da classe trabalhadora. O objetivo de tamanho ataque ao movimento sindical não tem outro fim senão desestabilizar as centrais e esvaziar a luta contra a Reforma da Previdência, que acaba com a nossa aposentadoria”, declarou em nota publicada no Portal da CTB Adilson Araújo, presidente da CTB.

A nota da CTB explicou que “esses recursos são parte de um litígio, que o ilegítimo governo reconheceu e irá restituir as entidades sindicais. Vale ressaltar que essa é apenas uma parte do valor apurado até então pelo grupo de trabalho que conta com a participação do Governo, Ministério Pùblico do Trabalho, Centrais sindicais, Advocacia Geral da União e Caixa.

De acordo com a CUT, a Folha de S. Paulo distorce e manipula informações para enfraquecer a luta do movimento sindical contra os ataques aos direitos dos trabalhadores. “Temer não faz mais do que a obrigação ao liberar um dinheiro que pertence à classe trabalhadora e vai ser usado na luta contra os ataques aos direitos sociais e trabalhistas patrocinado por esse governo usurpador e corrupto, como afirmou o ex-Procurador Geral da República, Rodrigo Janot”, diz trecho da nota da central.

Adilson informou que o Ministério do Trabalho responde a mais de 300 processos que reclamam recursos provenientes da Contribuição Sindical que recebido pelo Ministério não foi repassado para as entidades sindicais. Com o reconhecimento do governo de que deve verbas para as entidades sindicais, foi criado o grupo de trabalho que precisa ser ratificado por uma portaria do governo. É essa portaria, acertada em outubro deste ano, que deve ser baixada na próxima semana.

“A CTB não negocia os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras e reitera seu compromisso de lutar contra os ataques do governo ilegítimo Michel Temer”, finaliza a nota.

Confira as notas da CTB e CUT na ìntegra:

CTB repudia comentário da Folha e avisa: “Não negociamos os direitos da classe trabalhadora”

A CTB (Central dos Trabalhadores e trabalhadoras do Brasil) repudia insinuação publicado nesta quinta-feira (7) na coluna Painel da Folha de S. Paulo.

É irresponsável a manipulação das informações sobre uma negociação em que o governo liberará recursos em troca de apoio para a reforma da Previdência.

Há de se destacar que esses recursos são parte de um litígio e tanto o Governo como o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) reconheceram sua legalidade e irão restituir as entidades sindicais.

Esses recursos são parte de um litígio, que o ilegítimo governo reconheceu e irá restituir as entidades sindicais. Vale ressaltar que essa é apenas uma parte do valor apurado até então pelo grupo de trabalho que conta com a participação do Governo, Ministério Público do Trabalho (MPT), Centrais Sindicais, Advocacia Geral da União (AGU)e Caixa Econômica Federal.

O MTE detém mais de 300 processos que reclamam recursos provenientes da Contribuição Sindical que recebido pelo MTE, não teve a destinação as entidades sindicais.

Considerando o fato e tendo o reconhecimento por parte do governo o MPT, através do Procurador Geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, foi assinado o TERMO DE MEDIAÇÃO, que ratificou a necessidade de uma Portaria para instalação do Grupo de Trabalho.

Este já instalado com a participação de todos busca a apuração dos números para procedimento do ressarcimento dos recursos. Vale salientar que os recursos compreende valores devidos as entidades sindicais e PATRONAIS.

A Folha mente e que fique claro o governo não está liberando recursos está devolvendo o que por direito é da classe trabalhadora.

O objetivo de tamanho ataque ao movimento sindical não tem outro fim senão desestabilizar as centrais e esvaziar a luta contra a Reforma da Previdência, que acaba com a nossa aposentadoria.

A CTB não negocia os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras e reitera seu compromisso de lutar contra os ataques do governo ilegítimo Michel Temer.

E a orientação para atual etapa é a construção da GREVE em defesa da aposentadoria e a palavra de ordem que nos une é “Se botar para votar, o Brasil vai parar!”.

Adilson Araújo
Presidente Nacional da CTB  

CUT repudia má-fé da Folha de S. Paulo

Central não negocia retirada de direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras, muito menos com um governo golpista, ilegítimo e corrupto.

A CUT repudia a má-fé da Folha de S. Paulo que distorce e manipula informações com o claro objetivo de enfraquecer a luta do movimento sindical contra os ataques aos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras.

Uma nota do Painel da Folha insinua que o governo irá liberar recursos em troca de apoio a nova proposta de reforma da Previdência que praticamente acaba com a aposentadoria.

Em minutos a nota virou manchete do UOL, como se fosse uma verdade incontestável.

É mais uma mentira da Folha de S. Paulo!

O governo não está liberando nada. Esse dinheiro pertence a CUT e demais centrais e foi bloqueado indevidamente pela Caixa Econômica Federal.

Temer não faz mais do que a obrigação ao liberar um dinheiro que pertence à classe trabalhadora e vai ser usado na luta contra os ataques aos direitos sociais e trabalhistas patrocinado por esse governo usurpador e corrupto, como afirmou o ex-Procurador Geral da República, Rodrigo Janot.

A Folha de S. Paulo repete o que já se tornou tradição no jornal, manipula as informações para induzir o leitor a acreditar que a CUT e demais centrais estão negociando recursos em troca de apoio ao desmonte da Previdência.

A CUT, a maior e mais combativa central sindical do país, reafirma que não negocia direitos dos trabalhadores.

A CUT reafirma também que não negocia nada com o governo ilegítimo e golpista de Temer.

A CUT denuncia a manipulação e a má-fé deste jornal golpista que tem interesse em defender o fim das aposentadorias.

Um aviso a Folha e ao governo: se botar para votar, o Brasil vai parar!

Vagner Freitas

Presidente Nacional da CUT