A Suprema Corte dos EUA decide julgar veto migratório de Trump

Em março, o presidente Trump limitou, por 90 dias, as viagens dos cidadãos de Irã, Somália, Iêmen, Líbia, Síria e Sudão, países de maioria muçulmana, para os Estados Unidos, caso esses indivíduos não possueissem família ou emprego no país e suspendeu o programa de acolhimento à refugiados por 120 dias.

Trump que alega que "como presidente, não pode permitir que pessoas de outros países desejem fazer mal aos Estados Unidos quer pessoas (trecho um pouco incoompreensível) que possam amar os Estados Unidos e todos os seus cidadãos, e quem será trabalhador e produtivo"

O objetivo de Trump com essa medida é excluir que pessoas de determinada região pisem no território Norte Americano. Dizendo que quer lutar contra o terrorismo, Trump na verdade quer menos imigrantes para ter mais emprego aos estadunidenses.

Setores progressistas do país, dizem que a proibição de Trump não condiz com os direitos humanos, com o tecido moral da nação e os interesses de segurança nacional.

O Tribunal de Apelações dos Estados Unidos em Richmond, Virginia, decidiu em maio que as limitações das viagens dos seis países violavam a proibição da Primeira Emenda no estabelecimento de religião do governo que dizia que a proibição "se trata de intolerância religiosa, animus e discriminação”.

O Tribunal de Apelações dos Estados Unidos para o Nono Circuito, em São Francisco, bloqueou recentemente os limites das viagens e a suspensão do programa de refugiados. O tribunal alega que Trump excedeu a autoridade que lhe foi concedida pelo Congresso.

O tribunal concordou em rever os dois casos e disse que iria ouvir argumentos em outubro.